Tempo/ rais
Depois da crina cortada
Das marcas de ferro quente
Da ferradura nos pés
No galope da ilusão
Cabelos voam no vento
No dorso da liberdade
Nunca mais o ferro quente
Que queima a alma cansada
Nunca mais os cascos duros
Do tempo da ignorância
Nem as peias ou cabrestos
De infinita madrugada..
Agora o galope largo
Em asas de liberdade
No por do sol de uma tarde
Que nunca vai acabar
Enquanto enxergar a Deus
No livre da esperança
Nos pés de uma criança
Hei de sempre galopar...
Walber Aguiar- 14 de junho de 2011
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