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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Pensando Deus

Sou discípulo de Jesus, em primeiro lugar. Dei aula de educação religiosa, educação artística, sociologia, filosofia, história e geografia, redação, português e outras disciplinas.  Li de Garcia Morente a Marx, de Sócrates a Nietzsche, além das escrituras, a verdade revelada de Deus. Nao há divergência entre crer e pensar. Não há fissuras ou divorciamento entre fé e razão, entre intelecto e o ensino manifestado na verdade revelada . Ser crente não significa ser burro e crer na Divindade com categorias racionais não quer dizer que a fé esteja sendo negada. Quem faz com que as coisas pareçam divorciadas é o estrangulamento da fé simples pelo humanismo exacerbado e suas implicações no cotidiano existencial.
Ed René Kivitz descreve e fala sobre o que ele pensa, na ânsia de aproximar o que faz sentido na palavra revelada e na palavra dele como pensador cristão e defensor da fé.
Fez um comentário bastante equilibrado, pois em nenhum momento pareceu hipercalvinista ao transformar o homem num boneco, nem arminianista, que diz ter o homem poder pra querer e manipular Deus ao seu bel-prazer.  Ed joga luz sobre questões obscuras, não atribui a Deus um caráter sádico, muito menos assevera que Deus se aliena e se isola do processo histórico.
Entendo que a verdade de Deus não deve ser helenizada, mas vivida com amor extremo, segundo Tessalonicenses, quando Paulo diz que devemos trabalhar para ter com que acudir o necessitado. O que passar disso é especulação sem graça e erudicionismo enfadonho e em nada nos edifica.
Deus é soberano, Deus é amor, Deus é soberanamente justo e bom.
É imperativo que vivamos o Evangelho de Jesus e não queiramos cirurgiar Deus, muito menos colocá-lo num tubo de ensaio ou na finitude de nossa mente. Deus está além de nossos pensamentos, seus caminhos são mais altos que os nossos.

Walber Aguiar.* Poeta, professor de filosofia, historiador e membro da Academia Roraimense de Letras.

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